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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pra não dizer que não falamos dele...


Que tal conhecermos um pouco o criador do DOS?


    Tim Paterson é um programador americano nascido em 1956. Estudou em Seattle (EUA), tendo se formado em Ciência da Computação na University of Washington, em junho de 1978.Em 1980, Paterson trabalhava para aSeattle Computer Products.
     
     Foi nessa época que ele começou a desenvolver o DOS e batizando-o de QDOS (Quick and Dirty Operating System, ou "Sistema Operacional Rápido e Sujo").

     
     O sistema era basicamente uma cópia do CP/M feito para uma placa S-100 8086. Em julho de 1980 a versão 0.10 do QDOS (na época rebatizado para 86 DOS) estava completa e em dezembro do mesmo ano a Microsoft comprou o sistema e o renomeou para MS-DOS.
    
Paterson saiu da Seattle Computer Products em 1981 e foi para a Microsoft, onde ficou até 1982. 
Depois disso, criou sua própria empresa, a Falcon Technology, que foi comprada em 1986 por Bill Gates.





Postado por: Diego Bezzi

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pros Amigos do Linux


Comparação entre MS-DOS e Linux



        

    

Essa é pros amigos do blog do Linux!
MS-DOS e Linux têm muito em comum, principalmente porque MS-DOS copiado muitas idéias de UNIX. No entanto, existem algumas diferenças fundamentais, incluindo:
  1. Linux é um sistema multiusuário de pleno direito, sistema operacional multitarefa, enquanto MS-DOS é um único usuário, sistema operacional monotarefa.   
  2. MS-DOS não tem built-in conceitos de segurança, tais como arquivo de propriedade e permissões , que são fundamentais para o Linux.
  3.  Linux tem um sistema de arquivos do tipo árvore invertida, em que todos os diretórios e arquivos do ramo um único diretório, ou seja, o diretório raiz , e seus subdiretórios. MS-DOS pode ter múltiplas, diretórios raiz independentes, tais como A:, C:, D:, etc 
  4. Linux utiliza barras "/" para separar os diretórios, enquanto que o MS-DOS usa barras invertidas "\" para a mesma finalidade.
  5. Linux nomes de arquivos podem conter até 255 caracteres. MS-DOS nomes de arquivos estão limitados a um período de oito caracteres mais um de três caracteres de extensão e têm restrições de caracteres permitidos. Além disso, nomes de arquivos são case-sensitive em Linux, enquanto que eles não estão no MS-DOS.
  6.  Linux tem um comando muito conjunto mais rico do que o MS-DOS, com um número muito maior de comandos e comandos individuais com maior poder, flexibilidade e facilidade de uso. Os comandos são case-sensitive em Linux, mas eles não estão em MS-DOS. 
  7. Apesar de Linux e MS-DOS ambos têm tubos e de entrada / saída de redirecionamento , os tubos de MS-DOS usar um completamente diferente - implementação - e inferior.
  8. MS-DOS não é suficientemente flexível e eficiente para servir como base para uma alta qualidade, de uso geral GUI (e, portanto, teve de ser abandonado pela Microsoft). Em nítido contraste, o Linux é uma excelente base para uma GUI (e é usado como base para o X Window System , que é extremamente configurável e cujo já excelente desempenho continua a melhorar).



Postado por: Diego Bezzi

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Inicialização do Dos

COMO FUNCIONA O MS-DOS


O DOS é responsável por serviços gerais de manutenção e organização
em uma estrutura informatizada, sendo sua principal tarefa, habilitar a máquina
para que possamos trabalhar com ela.

O DOS é composto de vários arquivos de programas (comandos) sendo que
cada comando tem a sua função dentro do BIT-SISTEMA. Porém o arquivo mais
importante do BIT-SISTEMA é o COMMAND. COM, que é responsável pela
preparação lógica da máquina para trabalhar ou seja, é ela quem avisa aos
componentes internos da máquina que o usuário deseja fazer algum serviço e exige
sua participação.

O processo de ligamento da máquina se chama BOOT ou “carga do sistema
operacional” e deve sempre se ter um disco (HD) com DOS se desejar usar um
computador e também um disquete de boot para qualquer eventualidade com o seu
HD. “COMPUTADOR SEM SISTEMA E EQUIVALENTE A UM CARRO SEM
COMBUSTÍVEL” .


        COMO FUNCIONA A CARGA DO SISTEMA NO COMPUTADOR



Ao se ligar o equipamento, existe um programa na memória ROM chamado
BIOS Basic Input Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída que ordena
ao computador a buscar no drive principal (HD-HARD DISK OU DRIVE A) o sistema
operacional (COMMAND.COM), ao encontra-lo, ira fazer a BOOT e a máquina
estará apta a trabalhar, caso contrario dará a mensagem “DISCO SEM SISTEMA”-
“Non System Disk or Disk Error”.

Apos o COMMAND.COM, a máquina localiza o arquivo de configuração de
sistemas (CONFIG.SYS), que determina os limites da máquina com relação à
abertura de arquivos, memória para teclado (buffers) etc...

Configurado o sistema, tentará localizar o arquivo AUTOEXEC.BAT que
executara automaticamente todos os comandos encontrados.

Todos os processos acima descritos são executados automaticamente, bastando
para isso que se tenha o DOS no drive principal.

COMMAND OU CMD, na barra de tarefas do Windows é o atalho do MSDOS.

TIPOS DE COMANDOS


Existem dois tipos básicos de comandos no DOS:

INTERNOS: São carregados para a memória juntos com o COMMAND.COM e não
estão discriminados separadamente como arquivos em disco.

EXTERNOS: São comandos que para serem executados, deverão ser gravados em
disquete, caso contrário não é possível a sua utilização.

O Sistema Operacional DOS reconhece os drives de unidades de armazenamento de discos flexíveis ( disquetes ) pelas letras A e B e os drives de unidade de armazenamento de disco rígido ( winchesters ) pela letra C e D, todas seguidas de dois pontos ( : ). O mais comum é o PC com uma unidade de armazenamento de disco flexível ( A: ) e uma unidade de armazenamento de disco rígido ( C: ). O DOS costuma ser ativado ( BOOTADO ) a partir do disco rígido e começa a funcionar mostrando o sinal C:\> na tela.


Chamado de aviso de ou prontidão, esse aviso indica que o DOS está pronto para receber ordens do usuário ( daí o nome "prompt", pronto do inglês ) e que o drive C é considerado o drive principal ou corrente, onde se farão as leituras e gravações, se nada for especificado em contrário. O usuário pode mudar o drive principal, digitando a sua letra seguida de dois pontos e teclar ENTER ( A:[ENTER], por exemplo ).

Tudo o que for digitado no teclado e aparecer na tela após o aviso de comando será entendido como uma instrução a ser executada pelo DOS. As eventuais respostas do PC àquele comando sairão nas linhas seguintes da tela. Encerradas as saídas, o aviso de comando abrirá nova linha para que o usuário digite novo comando. Assim a operação com o DOS será uma seqüência de comandos e suas respostas.


Como se faz com as pastas de escritório, o DOS identifica os arquivos por nomes arbitrários escolhidos pelo usuário, como SMART, CLIPPER, DELPHI, etc. Estes nomes arbitrários podem ser complementados por uma extensão procedida por um ponto como SMART.DOC, CLIPPER.PRG, DELPHI.DPR, etc. Quanto às restrições estes nomes podem ter de 1 a 8 caracteres, um ponto e uma extensão de 3 caracteres no máximo ( Não é obrigatória ), ambos não podendo ter caracteres especiais como espaço, vírgula, barras invertidas, pontos, e caracteres como: *, ?. Os programas aplicativos costumam criar extensões padrão dos arquivos para que, com isso o usuário reconheça qual o aplicativo deu origem a este arquivo.

* .TXT Arquivo contendo texto
* .DOC Arquivos do processador de texto Word for Windows
* .SYS Arquivo do sistema operacional
* .COM Arquivo executável
* .EXE Arquivo executável
* .BAK Arquivo de segurança ( Backup )
* .BAT Arquivo de lote
* .DBF Arquivo de banco de dados Dbase
* .WKI Arquivo de planilha eletrônica Lotus 1-2-3
* .XLS Arquivo de planilha eletrônica Excel, etc.


FONTES:
http://www.mcbottaro.com.br/apostilas/info/Apostila%20Info%20IV%20DOS.pdf
http://www.nbz.com.br/cursos/etapa4/Dos/apodos.htm

Postado por: Luana Miranda

terça-feira, 6 de novembro de 2012

HIistória do MS-DOS


HISTÓRIA DO MS-DOS

O primeiro computador pessoal foi o Altair, produzido em 1975 por uma companhia chamada MITS, de Albuquerque, Novo México, EUA. Ele era baseado no microprocessador 8080, de oito bits, fabricado pela Intel, e tinha 256 bytes de memória. O Altair, não tinha teclado, nem vídeo, muito menos discos ou fitas, mas seu preço muito baixo, em torno de 400 dólares, transformou-o num cult para eletrônicos amadores, que cresceram montando kits de rádio e televisões vendidos em bancas de jornal. Um jovem chamado Bill Gates escreveu uma versão BASIC para o Altair, que obteve um sucesso modesto junto aos usuários do microcomputador. Mais tarde este programa veio a fazer de Gates um bilionário.

Em poucos anos muitas empresas começaram a produzir micro computadores baseados no chip 8080. Em quase todas essas máquinas, rodava um sistema operacional chamado CP/M, produzido por uma pequena empresa da Califórnia, a Digital Research. Todos os computadores pessoais (chamados microcomputadores) projetados de 1975 até o início da década de 80 nada mais eram do que brinquedos comprados e utilizados fundamentalmente pelas pessoas que tinham a eletrônica como hobby.

A IBM PC

No início dos anos 80, a IBM, que então dominava a indústria de computadores, decidiu entrar no negócio da computação pessoal. No entanto, como ela custou a tomar uma decisão sobre o assunto, já era tarde para desenvolver um projeto próprio. Por conta disso, seus executivos decidiram fazer algo que não era usual para a normalmente cautelosa e burocrática IBM. Enviaram um de seus gerentes, Philip Estridge, para Boca Raton, na Flórida, com uma mala cheia de dinheiro, com a recomendação de não voltar de Nova Iorque sem um projeto de computador pessoal no bolso.

Estridge percebeu logo que a única maneira de se produzir rapidamente um computador pessoal era utilizando componentes-padrão, em vez dos projetados internamente, pela própria IBM, como ela sempre fazia. Nesta época, a Intel já tinha produzido dois sucessores para o 8080, o 8086, de 16 bits, e o 8088, uma versão do 8086, com barramento de 8 bits. Estridge escolheu, pois os chips que davam suporte a esse processador eram muito mais baratos que o dos 8086. Esta decisão baseou-se no fato de o preço de venda da máquina ser o ponto de maior importância no projeto.

Além de não ter interesse em construir ela própria os chips para equipar seu computador pessoal, a IBM estava muito menos interessada em escrever um software para ele. Seus executivos sabiam que o BASIC era muito popular entre os usuários de computadores pessoais, de modo que eles foram consultar Bill Gates, que nesta época já tinha fundado uma nova empresa, chamada Microsoft, a fim de licenciar o interpretador BASIC para ser usado no IBM-PC. Pediram também que Gates desenvolvesse um sistema operacional para a nova máquina.

A Microsoft, porém, estava dedicada ao projeto de vender o UNIX, sob licença de Bell Labs (AT & T). Ocorre que o UNIX originário do mundo dos minicomputadores, precisava de 100Kb de memória só para o sistema operacional e também de um disco rígido. A máquina da IBM tinha um total de 64k de memória e não era equipada com disco rígido. Em função disso, Gates sugeriu que a IBM usasse o CP/M – 86, desenvolvido pela Digital Research. A IBM consultou a Digital Research, que respondeu que o desenvolvimento dos CP/M – 86 estava atrasado em relação ao cronograma original, e a IBM não podia esperar. 

A Microsoft foi então mais uma vez procurada, desta vez consultada sobre a possibilidade de escrever um sistema operacional com as mesmas características do CP/M – 86. Os projetos de Gates o impediram de assumir a empreitada e realizá-la no prazo exigido pela IBM. Ele, porém, sabia que uma empresa vizinha da Microsoft, a Seattle Computer Products, havia desenvolvido um sistema operacional CP/M – like, denominado 86 – DOS , para testar as placas de memória que ela produzia e vendia. A Microsoft então comprou o 86 – DOS, e em abril de 1981, contratou seu projetista, Tim Paterson, para torná-lo ainda menor. Eles mudaram o nome do sistema para MS-DOS (Micro Soft – Disk Operating System), entregando-o a IBM dentro do prazo contratado. Quando o IBM PC foi anunciado com pompa de circunstância em agosto de 1981, o MS-DOS estava lá junto com ele.

Na versão da IBM e de muitos outros fabricantes, a maior virtude do MS-DOS era a de permitir que softwares desenvolvidos para CP/M, que rodavam no processador 8080 (o 8088 era compatível com o 8080 e podia rodar a maioria dos seus programas com pouquíssimas modificações), rodassem também sob o MS-DOS. Ninguém poderia imaginar que 10 anos depois este pequeno sistema, que surgiu no mercado quase que por acidente, pudesse estar controlando o funcionamento de 50 milhões de computadores espalhados pelo mundo inteiro.

Além do mais, ninguém, nem mesmo a IBM, tinha a menor ideia do sucesso que o IBM PC iria alcançar. A IBM imaginava inicialmente que ele seria usado para jogos. Basta ver que a frequência de 4,77MHz do seu clock, foi escolhida em função da compatibilidade com a usada nos sistemas de televisão americanas, de maneira a permitir que as pessoas usassem seus próprios aparelhos de TV com vídeo em vez de monitores específicos. O PC também vinha equipado com hardware para controlar aparelhos de gravação/reprodução de fitas cassete, que poderiam ser usadas como meio de armazenamento, e joysticks. Nenhum destes dois dispositivos, teve muito uso, em virtude da inexistência de softwares para eles.

Provavelmente a melhor coisa que a IBM fez, foi tornar o PC um sistema aberto. O projeto completo, inclusive as listagem da ROM e os diagramas elétricos foram descrito em detalhes em um livro que estava disponível em todos os pontos de venda dos PCs. Isto fez com que fosse possível usar no PC tanto produtos de Hardware quanto de Software produzidos por terceiros, a exemplo do que foi feito por milhares de fabricantes no mundo inteiro.

De fato, com os diagramas de circuitos disponíveis, e a máquina sendo composta exclusivamente por componentes não dedicados, que podiam ser comprados em qualquer loja de eletrônica, muitas empresas passaram a construir e a vender cópias do PC, conhecida como clones, entrando em competição direta com a própria IBM. Foi devido a esta enorma carga de enrgia e criatividade que o PC teve tanto sucesso, e, a reboque dele, o MS-DOS.

É interessante dizer alguma coisa sobre o hardware do PC. Apesar do 8088 dispor de um espaço de endereçamento de 1Mb, a IBM resolveu alocar os primeiros 640k deste espaço para RAM, e o resto para as roms, placas de vídeo e outras coisas. Como consequência, o MS-DOS, foi projetado para suportar programas com tamanho máximo de 640k. Em um primeiro momento, isto não era problema, uma vez que as máquinas só tinham 64 kb de RAM, mas a incapacidade do MS-DOS em rodar programas com mais de 640k , tornou-se um problema sério. E este problema está ajudando na sua quase extinção.

Outra característica importante do IBM PC é o fato de ele não dispor de qualquer tipo de proteção por hardware. Os programas são livres para passar por cima do sistema operacional e acessar diretamente o hardware, usualmente com o intuito de obter uma performance melhor. Este estilo de programação resultou em um grande número de programas mal escritos e sem características que permitissem sua portabilidade. Tais programas constituiram-se numa assombração constante para seus criadores, que não raro os recebem de volta.


Fontes: http://www.angelfire.com/co/eltonsanders/socap9.html

Portado por: Luana Miranda

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sistema de Arquivos


O que é um sistema de arquivos? 

Não é possível gravar dados em um HD ou em qualquer outro dispositivo de armazenamento de forma a manter as informações acessíveis e organizadas sem um sistema de arquivos - essencialmente um tipo de estrutura que indica como os arquivos devem ser gravados e lidos pelo sistema operacional do computador.

É o sistema de arquivos que determina como as informações podem ser guardadas, acessadas, copiadas, alteradas, nomeadas e até apagadas. Ou seja, resumindo, toda e qualquer manipulação de dados em um dispositivo de armazenamento necessita de um sistema de arquivos para que estas ações sejam possíveis. Em resumo, sem um sistema de arquivos, os dados armazenados seriam apenas um conjunto de bits sem utilidade.

Há vários sistemas de arquivos disponíveis, para os mais diversos sistemas operacionais e para as mais variadas finalidades. Por exemplo, sistemas de arquivos utilizados em aplicações críticas - servidores de internet, por exemplo - costumam ter mais recursos para segurança ou para armazenamento de grandes volumes de dados.


FAT-16

O FAT16, que surgiu lá pelo final da década de 70 e usado pelo nosso querido amigo MS-DOS, é uma espécie de "pau pra toda obra", já que é compatível com praticamente todos os sistemas operacionais e também dispositivos como câmeras, palmtops, celulares e MP3players. Ele é o sistema de arquivos usado por padrão nos cartões SD e também nos pendrives de até 2 GB. Só recentemente os cartões passaram a utilizar FAT32, com a introdução do padrão SDHC.


No sistema FAT, o HD é dividido em clusters, que são a menor parcela do HD vista pelo sistema operacional. Cada cluster possui um endereço único, que permite ao sistema localizar os arquivos armazenados. Um grande arquivo pode ser dividido em vários clusters, mas não é possível que dois arquivos pequenos sejam gravados dentro do mesmo cluster. Cada cluster pode ser composto por de 1 a 64 setores (ou seja, de 512 bytes a 32 KB), de acordo com o tamanho da partição.

A principal limitação é que, como o nome sugere, o FAT16 usa endereços de 16 bits para endereçar os clusters dentro da partição, permitindo um máximo de 65536 clusters, que não podem ser maiores que 32 KB. Isso resulta num limite de 2 GB para as partições criadas.

No caso de HDs (e também pendrives ou cartões) maiores que 2 GB, é possível criar várias partições de 2 GB cada uma, até utilizar todo o espaço disponível. Esta pode ser uma solução no caso de dispositivos com 4 ou 5 GB, por exemplo, mas naturalmente não é uma opção realística no caso de um HD de 60 GB, por exemplo, onde seria necessário criar 30 partições!

Numa partição de 2 GB, cada cluster possui 32 KB, o que acaba resultando num grande desperdício de espaço ao gravar uma grande quantidade de arquivos pequenos. Imagine que gravássemos 10.000 arquivos de texto, cada um com apenas 300 bytes. Como um cluster não pode conter mais do que um arquivo, cada arquivo iria ocupar um cluster inteiro, ou seja, 32 kbytes. No total, os 10.000 arquivos ocupariam um total de 10.000 clusters, ou seja, um total de 320 MB!

Como em toda regra, existe uma exceção. O Windows NT permitia criar partições FAT de até 4 GB usando clusters de 64 KB, mas este foi um recurso pouco usado, devido ao desperdício de espaço.
A versão original do Windows 95 suportava apenas o FAT16, obrigando quem possuía HDs maiores que 2 GB a dividi-los em duas ou mais partições e a lidar com o desperdício de espaço causado pelos clusters de 32 KB.

A solução foi a criação do sistema FAT32, que foi incorporado no Windows 95 OSR/2 e continuou sendo usado nas versões seguintes.



Postado por: Diego



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ada Lovelace Day


Esse pequeno post veio meio atrasado, mas o que vale é a intenção ;D
No dia 16 de outubro comemora-se o Ada Lovelace Day!!
Neste dia, organizações pelo mundo todo prestam homenagens não apenas à programadora, mas a outras “Adas” que seguiram seus passos – mulheres que se destacaram em áreas das ciências exatas, comumente dominadas por homens.

Antes de tudo, vamos falar um pouco dessa mulher que inspira tantas outras há mais de 100 anos:



Ada Byron King, a condessa de Lovelace (Ada Lovelace - 10 de dezembro de 1815 - 27 de novembro de 1852) nasceu na Inglaterra, única filha legítima do poeta ingles Lord Byron e de Annabella Milbanke Byron.

Ada Byron, ou Sr.ª Lovelace, foi uma das mais curiosas personagens da história da computação.

Cinco semanas após seu nascimento, sua mãe, a Sr.ª Byron, pediu o divórcio do escritor e conseguiu a custódia da filha. Ada foi criada por sua mãe para ser matemática e cientista. A Sr.ª Byron, recém separada, tinha medo de que ela trilhasse os mesmos caminhos do pai e se tornasse uma poetisa. Apesar dos planos de sua mãe, Ada nunca negou suas inclinações poéticas e ansiava por ser “analista e metafísica”. Com cerca de trinta anos, Ada escreveu a sua mãe perguntando: Se você não pode me dar poesia, pode dar-me então ciência poética?* Seu entendimento de matemática foi sempre envolvido de imaginação e descrito em metáforas.

Por estar frequentemente doente e de cama, Ada foi educada em sua própria casa por grandes mentes de seu tempo, como William Frend, Mary Somerville, Augustus De Morgan e William King — com quem mais tarde se casaria, tornando-se a Condessa de Lovelace.



Estudou matemática e ciências. Autodidata, desde jovem trabalhou com Charles Babbage, a quem consideramos como o pai dos ordenadores, graças a sua máquina analítica que funciona com o mesmo princípio dos computadores atuais.

Em 1833, o projeto no qual ele trabalhava, a máquina de uso geral “Engenho Analítico”. Fascinada pela invenção, Ada passou a se corresponder com Babbage, fazendo anotações sobre seu trabalho. Ela desenvolveu uma maneira de calcular números de Bernoulli usando a máquina de Babbage. Assim, escreveu o que posteriormente seria considerado o primeiro algoritmo computacional.


Em suas anotações, a “encantadora de números”**, como Babbage a chamava, predizia que uma máquina como aquela um dia produziria música, gráficos e imagens, além de ser utilizada tanto para atividades práticas do dia a dia como para a pesquisa científica.
Ada sugeriu a Babbage que escrevesse um plano sobre como a máquina deveria calcular números de Bernoulli. Esse plano é considerado o primeiro programa de computador da história. 
Ada faleceu em Londres no dia 27 de Novembro de 1852, aos 36 anos, de câncer de útero, deixando dois filhos e uma filha, conhecida como Lady Anne Blunt. Em 1953, cem anos depois da sua morte, a máquina analítica de Babbage foi redescoberta e seu projeto e as notas de Ada entraram para história como o primeiro computador e software, respectivamente.

Apesar de Ada ter vivido muito pouco, assim como seu pai, ela foi responsável por antecipar, em mais de um século, o que consideramos como a computação moderna.

Em 1980, o Departamento de Defesa dos EUA registrou a linguagem de programação Ada, em sua homenagem

Ada – linguagem de programação de alto nível adaptada ao tratamento de dados numéricos e à escritura de programas de base e de sistemas que funcionam em tempo real. (Grande Enciclopédia Larousse Cultural)

E isso é apenas um resumo sobre a vida e história de Condessa Lovelace.


Dia 16 de outubro

A comemoração desse dia surgiu em 2009 por Suw Charman-Anderson. A tecnóloga, jornalista e escritora afirma que se cansou das contínuas desculpas das empresas de tecnologia a respeito da falta de palestrantes mulheres em conferências, e decidiu fazer algo a respeito.
Infelizmente, ao contrário de Ada, outras mulheres cientistas nunca foram reconhecidas, e isso ajudou a disseminar a ideia de que não somos preparadas para os números.
Descobertas fundamentais foram realizadas pelas mulheres. A cientista Lisa Meitner foi a real autora de cálculos que permitiram a descoberta da fusão nuclear, mas o homem que ganhou o Nobel pelo feito em 1944 jamais a mencionou.

Fato semelhante ocorreu com Rosalin Franklin, autora da fotografia que permitiu revelar a estrutura da dupla hélice do DNA, e de Nettie Stevens, que descobriu em 1905 os cromossomos X e Y, que determinam o sexo das pessoas. Jamais foram citadas como suas co-autoras na época em que os feitos foram alardeados. Até mesmo a primeira mulher de Albert Einstein, Mileva Maric, somente agora começa a ser reconhecida por seu papel nas descobertas do marido. Isso, só para ficar em alguns exemplos.


Existem sites que homenageiam esse dia e dão oportunidade para as grandes mentes femininas contarem suas historias.

Você pode conferir em:



E finalizando esse post (que por incrível que pareça poderia ser bem maior), deixo um poema do pai da nossa homenageada, porque simplesmente eu gosto de poemas e acho que combina com o tema de hoje ;D

"Aqueles que se recusam a serem chamados à razão, são intolerantes; Aqueles que não conseguem, são tolos; E aqueles que não se atrevem, são escravos"

Fontes:

*Ciência poética, tá ai algo que eu gostaria de ver...
**tem apelido mais apropriado?

Mayara 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

JOGOS, JOGOS, JOGOS!!!



Hoje falaremos sobre uma das partes mais legais em se ter um computador, os jogos!

Apesar de ter a plena consciência de que certos gêneros só funcionam nessa plataforma (real time strategy games, por exemplo, que sempre foram meus favoritos), não consigo justificar pra mim mesmo o fato de que a cada sete ou oito meses eu preciso fazer uma longa e tediosa manutenção de software (formatação/atualização de drivers/etc) ou, pior, gastar algumas centenas de reais em upgrades pra deixar o hardware no nível necessário pra rodar os jogos mais recentes.

Porém, antes dessa revolução toda, eu, como a maioria dos cara da minha idade, já era familiarizado com a maioria dos joguinhos clássicos que marcaram nossas infâncias, e que se não fosse o velho pc com MS-DOS, talvez  nunca fosse possível o acesso a esses jogos e minha infância talvez não fosse tão legal como foi!

Então, se você tem amigos nerds que viveram nessa época, sinta-se à vontade pra copiar a URL do texto e espalhar as boas novas. Boa parte de vocês provavelmente se lembrava destes jogos muito superficialmente, talvez nunca chegaram a conhecer os nomes verdadeiros dos jogos até (como já já vou explicar um bom exemplo desse fenômeno), então eu imagino que muitos de vocês apreciarão ler este post tanto quanto eu apreciei escrevendo-o.

Worms



Worms foi um desses joguinhos da velha guarda que eram feitos inteiramente por um nerd sozinho. Andy Davidson programou o jogo inteiro (que na época se chamava Total Wormage) pra uma competição da revista americana Amiga Format. Andy não ganhou a competição. Um ano depois, ele levou o jogo ao European Computer Trade Show, uma expo de empresas de informática. Ele mostrou o jogo a softhouse Team17 e conseguiu a atenção dos caras.

A empresa desenvolveu e publicou o jogo pro Amiga e o resto é história, como dizem os gringos. Worms se tornou um sucesso comercial e de crítica, e que se expandiu a várias plataformas. Mais recentemente, temos Worms Open Warfare 2 pro PSP e DS, que permite até mesmo jogatina online via Wifi. E tem pro iPhone também!

Worms é um jogo de tiro baseado em turnos. Os jogadores se revezam atirando contra os personagens do inimigo com uma variedade imensa de armas, levando em consideração a direção do vento, a força do disparo, etc. O jogo é mais um daqueles conceitos bem criativos que não se vê tanto hoje em dia.

Tom & Jerry: Yankee Doodle’s CAT-astrophe

Tudo bem que Tom and Jerry perderam sua relevância cultural há uns dez anos, mas este clássico permanecerá pra sempre nas nossas memórias. Na minha, pelo menos.
Tom & Jerry: Cat-astrophe foi, até onde sei, o primeiro jogo a dispor do open-world gameplay que se tornaria o símbolo da série GTA. Produzido pela HiTech Expressions em 1990 (e baseado num episódio de mesmo nome), no jogo não havia fases, chefões, nem uma missão específica pra cumprir. Por ser um conceito bastante diferente, demorou um tempo pra entender que não havia um castelinho pra eu chegar nem uma bandeirinha pra abaixar no final do mapa.
O jogo te colocava no papel do Jerry, num porão junto com o Tom, e a premissa do negócio era simplesmente encher o saco do gato com os objetos que você podia encontrar lá. Havia um aviãozinho do qual você podia jogar lâmpadas no Tom, um carrinho no formato de um pedaço de queijo que você usava pra atropelar o gato, entre outras coisas. E o gato também tem um arsenal pra usar contra você — marretas gigantes, dinamite e outras coisas que se encaixam nesse perfil de violência cartunesca.
A idéia de um jogo que não te obriga a trilhar um caminho determinado e ao invés disso te incentiva a apenas aloprar com os NPCs (neste caso, apenas um) era bastante original na época, e por isso Cat-astrophe foi um dos meus jogos favoritos por muito tempo.

Sokoban

Sokoban é aquele tipo de jogo clássico que é portado pra duas mil plataformas diferentes, em vários clones diferentes, porque o conceito nunca realmente morre. Sokoban foi criado em 1980 por um sujeito chamado Hiroyuki Imabayashi, e publicado dois anos depois pela Thinking Rabbit, uma softhouse japonesa. Ao menos isso é o que a Wikipedia diz; segundo o Abandonia, o jogo foi criado em 1984 pela igualmente japonesa Spectrum Holobyte. Quem está certo?
Who the fuck cares?
Em Sokoban, você é um sujeitinho que precisa empurrar caixas pra certos pontos em cada mapa. Você só pode empurrar uma caixa de cada vez, e não puxa-las. O design das fases é sempre de tal forma que faz com que você tenho que jogar cada mapa cinquenta vezes até finalmente entender a manha requerida.
Os primeiros mapas são bastante fáceis, e vão ficando progressivamente difíceis até você abrir fases que te fazem expelir um “taquepariu, nem Jesus Cristo poderia vencer essa fase”. Havia até um editorzinho de mapas e, se você fosse particularmente talentoso E filho da puta, podia fazer como eu e criar várias fases impossíveis de serem completadas pra rir da cara dos seus amiguinhos, que só descobririam isso cinco horas depois.


Prince of Persia

Prince of Persia foi o precursor de um estilo de gameplay meio falecido hoje em dia — o sidescrolling adventure. Ou seja, aqueles joguinhos de aventura em que você tem apenas uma parte da fase na tela, e quatro saídas em cada lado. Passe por uma dessas saídas, e você verá outro pedaço da fase. Jogos clásicos que participam do mesmo gênero incluem Out of This World, o Metroid original e o (excelentíssimo) Blackthorne.
A história era simples — alguém sequestrou a sua princesa, e você tem que salva-la. O interessante é que você tinha um tempo determinado pra salva-la. Se demorasse demais, já era.
A primeira versão do jogo foi desenvolvida em 1989 por um sujeito chamado Jordan Mechner — que fotografou seu irmão em diversas ações diferentes e depois usou os frames fotográficos como referência pra desenhar o bonequinho do jogo por cima, um processo chamado rotoscopia.
Prince of Persia foi provavelmente o primeiro jogo de PC que 99% dos nerds viram na vida. Por isso,  sua ausência aqui é quase que negligentemente criminosa.