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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Antigos e Novos Dispositivos


O mouse que conhecemos hoje foi criado por Douglas Englebart no Instituto de Pesquisa Stanford em meados de 1964.
O primeiro mouse do mundo era feito de madeira e era muito popular entre os grupos de pesquisadores isto porque era fácil manuseio e mais preciso do que os trackballs e joysticks que já haviam sido feitos.



Em meados de 1979, Steve Jobs fez uma visita ao Centro de pesquisa Palo Alto da Xerox e viu muito dos equipamentos experimentais sendo testados, que eram criados nesse centro, incluindo muitos mouses. Por isso não existiu coincidência quando o primeiro computador popular fabricado em 1984 por Steve Jobs o Apple Macintosh já vinha com um mouse. Foi então que o mouse começou a se tornar popular. De fato, a Microsoft lançou o primeiro mouse em 1983, mas apenas após o lançamento do Windows o mouse começou a ser usado em PC's.
O mouse mecânico funciona mediante o rastreamento de uma bolinha que gira dentro do mouse, conforme ele é arrastado. Se você olhar dentro do mouse poderá ver algo muito parecido com um diagrama dentro. A bolinha do mouse entra em contato com dois rolos, cada um se move para uma direção diferente. Quando o mouse se move sobre algo como um mousepad, ele manda as informações coletadas via sua porta serial para o sistema operacional, e com isso ele move a seta através da tela.



A simplicidade desse mecanismo de bolinha está em decadência. Os mouses óticos vieram para enterrar o mouse mecânico, que era muito sensível a sujeira, qualidade da superfície de uso, etc. Quantas vezes você já não teve de desmontar seu mouse mecânico e limpá-lo?

O mouse ótico usa uma luz de baixa intensidade (geralmente um LED vermelho) que fica sempre ativada, iluminando a superfície de arraste. Qualquer movimento mínimo é detectado pelo sensor que é enviado pela porta serial ou USB para computador.


Mouse sem fio
Atualmente, grande parte dos mouses sem fio se comunica com o computador através de radiofrequência. A vantagem da radiofrequência em relação a outros meios de transmissão no ar, como o infravermelho, por exemplo, é a comunicação sem visada direta. Quando uma tecnologia exige a visada direta entre o transmissor e o receptor, significa que eles precisam estar alinhados e sem nenhum obstáculo entre eles.


CONTINUA...




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Piratas do Vale do Silício (Pirates of Silicon Valley)




Quando você para pra ver que Piratas do Vale do Silicio se trata da história da ascenção de 
Steve Jobs e Bill Gates, logo se pensa "putz, deve ser mais um daqueles documentários chatos com depoimentos e um monte de bla bla bla".
Nesse caso não é bem assim o filme, apesar de ser uma produção para a Tv, o diretor consegue tratar com clareza boa parte da história desses dois gênios da informática.

O filme se ambienta nos anos 80, onde nem Steve Jobs e toda a sua filosfia zen e nem Bill Gates com sua obsessão por criar um sistema operacional decente são as figuras que hoje em dia conhecemos.

As duas personalidades se encontram quando a Apple (companhia que Jobs inicia ao lado de Steve Wozniak) ganha patrocínio para a construção de seus computadores – também conhecidos como Macintosh – e os apresenta com sucesso em uma feira de informática. 
Com um sucesso brutal a Apple se transforma, da noite pro dia, de uma empresa de garagem para uma das grandes potências, enquanto a Microsoft de Gates luta para ter sucesso produzindo sistemas operacionais para os computadores da IBM. 
Quando Gates tem conhecimento do sucesso de Jobs, começa a guerra entre as duas empresas pelo controle do mercado dos computadores.
                                                                                       
(Steve Jobs e Bill Gates)
Desonestidades a parte, Jobs notou que o sistema operacional apresentado para a Xerox poderia revolucionar a informática com a introdução do mouse e do sistema com janelas e menus selecionáveis e então tratou de "pegá-los emprestado" para a Apple, surgindo assim uma nova versão do Macintosh.
Enquanto Gates, por outro lado, que na época havia se infiltrado na Apple, viu o sistema operacional do Mac e simplesmente roubou a idéia de Jobs, lançando pela Microsoft o mesmo sistema antes que a Apple pudesse terminar seu projeto.

Apesar de toda a caricatura ao redor dos personagens eles servem bem como centro da história, personificando a imagem das duas empresas.O filme trata principalmente dessa "guerra" gerada em torno dos dois pelo domínio do mundo dos computadores, tendo como foco, mostrar o que aconteceu no mercado em geral com a competição entre as duas empresas.

Apesar de tentar mostrar muita informação em pouco tempo, Piratas do Vale do Silicio retrata muito bem como é a disputa (às vezes desonesta) pela liderança do mercado, sendo sempre interessante ver que até milionários como Jobs e Gates também passaram por períodos bem difíceis para chegar ao topo.




Postado por: Adriana Pereira, Diego Bezzi, Juliana Bizerra, Mayara Teixeira, Luana Miranda, Mayara Teixeira, Nathalia Faria, Roberto Matheus e Victória Alves.

Versões do MS-DOS (parte 3)

  • Em Março de 1993, o MS-DOS 6.0 foi lançado. Seguido pela concorrente Digital Research, a Microsoft adicionou um utilitário de compressão de disco chamado DoubleSpace. Nessa época, os discos rígidos mais comuns tinham em torno de 200 a 400 MB, e muitos usuários necessitavam seriamente de mais espaço em disco. O MS-DOS 6.0 também trouxe o desfragmentador de disco DEFRAG, o MSBACKUP para criação de backups, otimização de memória com o MEMMAKER, e um princípio de protetor anti-vírus,MSAV.
  • Como suas duas antecessoras, a versão 6.0 mostrou ter várias falhas. Devido a reclamações sobre perda de dados, a Microsoft lançou uma versão atualizada, MS-DOS 6.2, com um utilitário DoubleSpace melhorado, um novo utilitário de checagem de disco, SCANDISK (similar ao fsck do Unix), além de outras melhorias.
  • A versão seguinte, MS-DOS 6.21 (lançada em Março de 1994), surgiu devido a problemas legais. A empresa Stac Electronics acionou judicialmente a Microsoft, que foi forçada a remover o DoubleSpace de seu sistema operacional.
  • Em Maio de 1994, a Microsoft lançou o MS-DOS 6.22, com outro pacote de compressão de disco, DriveSpace, licenciado da VertiSoft Systems.
  • O MS-DOS 6.22 foi a última versão stand-alone do sistema disponível ao público. Ele foi retirado do mercado pela Microsoft em 30 de Novembro de 2001.
  • A Microsoft também lançou as versões de 6.23 a 6.25 para bancos e organizações militares Estadunidenses. Estas incluíam já suporte a partições FAT32. A partir de então, o MS-DOS passou a existir apenas como uma parte dos sistemas Windows 9x (95, 98 e Me). A versão original do Microsoft Windows 95 incorporou o MS-DOS versão 7.0.    
       Baseando-se em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/MS-DOS                  
         
          Juliana B. da Silva  

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Versões do MS-DOS (parte 2)

      Assim como falamos no post anterior, a primeira versão Windows 1.0 foi anunciada em Novembro de 1983, mas estava incompleta e por isso não interessou a IBM. Em Novembro de 1985, a primeira versão completa, Windows 1.01, foi então lançada.
  • MS-DOS 3.0, lançado em Setembro de 1984, suportava inicialmente disquetes de 1.2MB e discos rígidos de 32MB. Incluiu também códigos de erro mais estendidos, de forma que permitia que os programas obtivessem uma explicação mais detalhada do que aconteceu de errado, quando um erro surgia.
  • MS-DOS 3.1, lançado em Novembro do mesmo ano, introduziu o suporte à redes, com serviços que permitiam o "travamento" e "destravamento" do acesso a todas as partes de um arquivo, o que tornava seguro e prático para vários computadores compartilharem o mesmo arquivo sem interferência um do outro.
  • MS-DOS 3.2, lançado em Abril de 1986, foi o primeiro lançamento comercial (para usuário) do MS-DOS. Ele adicionou suporte aos disquetes de 720 kB/3.5". As versões anteriores foram vendidas apenas aos fabricantes de computadores que embutiam-no em seus produtos, porque os sistemas operacionais, até então, eram considerados parte de um computador, não um produto independente. Ele também incluiu o suporte para que o sistema usasse linguagens diferentes do inglês americano.
  • MS-DOS 3.3, lançado em Abril de 1987, introduziu os discos lógicos. Um disco físico maior que 32MB poderia ser dividido em várias partições, consideradas como discos independentes pelo sistema operacional. Também foi adicionado suporte aos disquetes de 1.44 MB/3.5" e o suporte para até quatro portas seriais reconhecidas pelo sistema.
  • MS-DOS 4.0, lançado em Julho de 1988, suportava discos de até 2 GB, sem a necessidade de se criar partições, (discos cujos tamanhos variavam, geralmente, entre 40 e 60 MB na época), e teve a adição de uma shell chamada DOSSHELL. Outrasshells, como a Norton Commander e a PCShell, existiram na época. Em Novembro de 1988, a Microsoft corrigiu muitos defeitos em um update, MS-DOS 4.01.
  • MS-DOS 5.0, lançado em Abril de 1991, incluiu o interpretador (compilador) de BASIC em tela cheia, o QBasic, também trazendo um editor de texto em tela cheia, (anteriormente, havia apenas um editor linha-a-linhaedlin). Um utilitário de cache de disco (SmartDrive), capacidade de undelete, e outras melhorias foram incluídas nessa versão. Como houve problemas graves com alguns utilitários de disco, mais tarde, no mesmo ano, foi lançado o MS-DOS 5.01, com as devidas correções.
  • Em Março de 1992, a Microsoft lançou o Windows 3.1, que se tornou a primeira versão popular do sistema Microsoft Windows, que somou mais de um milhão de cópias vendidas.

*Norton Commander é um programa, também conhecido como nc, gestor de ficheiros, com interface gráfica para MS-DOS, criado por John Socha e lançado pela Peter Norton Computing (adquirida depois pela Symantec Corporation)
Com o nc torna-se muito fácil a manipulação de ficheiros, com teclas de atalho para editar, ver, copiar, mover e renomear ficheiros bem como pastas.

Nathalia N.de Faria

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Versões do MS-DOS (parte 1)

Entre 1980 e 1981 a Microsoft comprou os direitos da QDOS e da sua versão seguinte 86-DOS. A partir dai ela começou a fazer as suas proprias versões começando com PC-DOS 1.0 que foi lançada em meados de 1981 "Ela suportava até 256 kB de RAM e doisdisquetes de 160 kB 5.25" de face única. Suas principais características era ser um sistema monousuário emonotarefa(monoprocessado)."
Em menos de 2 anos, ela criou mais dias versões, chegando entao no primeiro MS-DOS o MSOD-S 2.0, que perante a primeira versão ultrapassou a primeira com disquete de 360kB ( duplaface ), e com suporte para PC/XT e para drivers e discos fixos. E no fim do mesmo ano, a propria microsotf teve a intenção de criar o GUI (Graphical User Interface - Interface Gráfica de usuário) em cima do DOS, assim anunciada sua primeira versao de Windows 1.0.


Baseando-se em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/MS-DOS

Roberto de Souza Matheus Junior

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Postado por: Luana Miranda

O que um sistema operacional faz?

  Antes de falarmos profundamente do sistema operacional MS-DOS vamos saber um pouco sobre o que um sistema operacional faz. No nível mais simples, o sistema operacional realiza duas tarefas:

  1. Gerencia os recursos de hardware e software do sistema. Em um computador de mesa, esses recursos incluem o processador, a memória, o espaço em disco etc. Em um telefone celular, o sistema operacional gerencia o teclado, a tela, a agenda, a bateria e a conexão de rede;
  2. Proporciona uma maneira estável e consistente para lidar com o hardware, sem ter de conhecer todos os detalhes do hardware.

  A primeira tarefa, ou seja, o gerenciamento de recursos de software e hardware é uma tarefa extremamente importante. Diversos programas e métodos de entrada de dados competem pela atenção da CPU (Unidade Central de Processamento) e demandam memória, espaço em disco e largura de banda de entrada/saída. O sistema operacional faz o papel do bom pai. Ele cuida para que cada aplicativo tenha os recursos necessários para o funcionamento e gerencia a capacidade limitada do sistema para atender a todos os usuários e aplicativos.

  A segunda tarefa é fornecer uma interface consistente para os aplicativos. A interface é especialmente importante se mais de um tipo de computador utiliza o sistema operacional ou se o hardware do computador é constantemente atualizado. Uma API (Application Program Interface - Interface de Programação de Aplicativos) permite que o desenvolvedor do software escreva um programa em um computador e tenha um alto nível de segurança de que este aplicativo vai rodar em outro computador do mesmo tipo, mesmo que a quantidade de memória e a área de armazenamento sejam diferentes.

Tipos de Sistemas Operacionais

  Existem vários tipos de sistemas operacionais hoje em dia, a evolução dos mesmos tem sido muito influenciado devido a necessidade de realizar mais de uma operação ao mesmo tempo e de ter mais velocidade no processamento para aumentar a produção.


  • Sistemas Monotarefas:  Nos sistemas monotarefas a sua principal definição é que ele gerencia apenas uma tarefa por vez ou seja se estamos editando um texto no editor de texto podemos apenas fazer aquilo não se pode fazer gerenciar outra tarefa enquanto não terminar a primeira. Ele já é um sistema em que todos os recursos do Hardware estão disponíveis para uso, porém devido a ociosidade da máquina o custo era Alto, Tempo de ociosidade Alta, e a produtividade muito baixa. Exemplo disso é o DOS.


  • Sistemas Multitarefa:  O próprio nome já diz, são sistemas que nos permite dividir o processador para gerenciar mais de uma tarefa “ao mesmo tempo” claro que coloquei ao mesmo tempo entre parênteses pois não é bem assim, digamos que o programa que estamos executando fica ocioso no processador enquanto o processador processa outros dados, mais isso ocorre em um tempo tão curso que o usuário não percebe. Podemos destacar também o compartilhamento de recursos, a melhoria no desempenho da máquina, e o sistemas são muito mais complexos podemos falar que do DOS que o sistema tinha alguns Kb apenas hoje os sistemas multitarefas tem alguns mb ou gbs. Exemplo: Windows, Linux, Mac OS.


  • Sistemas Multiprocessados:  No sistemas multiprocessados eles são sistemas com mais de um processador, geralmente são usados para fins científicos pois o preço são bem caros, podemos destacar neles o processamento paralelo e são naturalmente multiprogramáveis e bem complexos.

A inicialização do sistema operacional

  Quando você liga o computador, o primeiro programa executado é, geralmente, um conjunto de instruções armazenadas na memória ROM. Este código examina o hardware do sistema para ter certeza de que tudo está funcionando corretamente. Este autoteste, conhecido como POST (power-on self test) verifica a CPU, a memória, a BIOS (Basic Input Output System - Sistema de Entrada e Saída Binário ), procura por erros e armazena o resultado em uma memória especial. Ao completar o POST, o software carregado na memória ROM (às vezes chamado de BIOS ou firmware) ativa as unidades de disco do computador.

  Na maioria dos computadores modernos, quando o computador ativa o disco rígido ele encontra o trecho inicial do sistema operacional, conhecido como bootstrap loader (sistema de inicialização).

  O bootstrap loader é um pequeno programa que tem uma única função. Ele carrega o sistema operacional na memória e permite que ele comece a operar. Em sua forma mais básica, o bootstrap configura os pequenos programas de driver que fazem interface e controlam os vários subsistemas de hardware do computador. Ele configura as partes da memória que contêm o sistema operacional, as informações de usuário e os aplicativos.

  Ele também estabelece as estruturas de dados responsáveis pelos inúmeros sinais, flags e semáforos que são usados para a comunicação com (e entre) os subsistemas e aplicativos do computador. Então ele entrega o controle do computador ao sistema operacional.
  As tarefas do sistema operacional, na maioria das vezes, se encaixam em seis categorias:

  • gerenciamento do processador;
  • gerenciamento da memória;
  • gerenciamento de dispositivos;
  • gerenciamento de armazenamento;
  • interface de aplicativos;
  • interface do usuário;

Gerenciamento Do Processador

  Uma forma simples de explicar o que é um processo é dizer que o mesmo representa “um programa em execução”. Geralmente, quando usamos um computador usamos vários programas ao mesmo tempo, podemos mandar um e-mail enquanto escutamos uma música, ou mesmo entrar no Orkut estando com um editor de texto aberto finalizando alguma tarefa (como o Microsoft Word).  Sabemos, portanto, que podemos usar vários programas ao mesmo tempo em um único computador. É responsabilidade do sistema operacional “organizar” esses processos no computador, permitindo que os mesmos compartilhem recursos de forma organizada. Podemos dizer que o Sistema Operacional atua como um gerente de processos.

  Digamos que temos um simples computador com apenas um processador. Como o Sistema Operacional faz com que possamos, por exemplo, escutar música e navegar na Internet ao mesmo tempo? Vale a pena lembrar que o próprio Sistema Operacional é também um programa e, portanto, ele também precisa do processador para executar.

  A solução encontrada para essa questão é: compartilhar!!  Os processos precisam compartilhar o processador. Você já pode ter vivido o seguinte cenário: existe apenas um único jogo eletrônico e você e todos seus amigos querem jogar. Para resolver o impasse, você faz o seguinte: “Você usa o game por 30 minutos e depois passa para o próximo da fila de interessados em jogar!!”.

  Pois bem, podemos ver os processos como um conjunto de amigos que querem usar um recurso que é limitado (o processador), assim, o que o Sistema Operacional vai fazer é disponibilizar o processador para cada processo por um determinado período de tempo. Dessa forma, temos a impressão de que os programas estão sendo executados ao mesmo tempo (em paralelo). Mas, o que acontece na verdade é que os processos formam uma fila e cada um usa o processador por um período de tempo pequeno (na ordem de milésimos de segundo) e passa para o processo seguinte na fila.

  E assim continua até que todos os processos usem o processador que passa a ser disponibilizado para o processo no início da fila e tudo se repete. Assim, teremos a impressão de que estamos com diversos aplicativos em aberto. Essa impressão é conhecida como pseudoparalelismo, pois, apesar dos programas não estarem realmente sendo executados ao mesmo tempo (em paralelo), eles ficam se alternando numa frequência que garante a operação simultânea de diversos aplicativos.

  Fica então a cargo do Sistema Operacional gerenciar os processos, determinando a ordem de uso do processador, garantindo que cada um tenha acesso e tempo suficiente para executar normalmente.

  Como o sistema operacional gerencia o armazenamento e a memória

  Quando o sistema operacional gerencia a memória do computador, duas grandes tarefas precisam ser cumpridas. Cada processo deve ter memória suficiente para ser executado. Ele não pode utilizar a memória de outro processo e outro processo também não pode utilizar a sua memória.

  Os diferentes tipos de memória no sistema devem ser bem utilizados para que cada processo seja executado de forma eficaz. Para realizar a primeira tarefa, o sistema operacional tem de definir os limites de memória para cada tipo de software e aplicativo.

  Quando os aplicativos começam a ser carregados na memória, eles são carregados em blocos. O tamanho desses blocos é determinado pelo sistema operacional. Se o tamanho do bloco é 2 megabytes, todo processo carregado receberá um pedaço da memória que é múltiplo de 2 megabytes. Os aplicativos serão carregados nestes tamanhos fixos de blocos. Os blocos iniciarão e terminarão nos limites estabelecidos por palavras de 4 ou 8 bytes. Esses blocos e limites organizam o carregamento dos aplicativos, impedindo sobreposição. Depois que o processo estiver concluído, a pergunta que nos resta é: o que se pode fazer quando o espaço de 500 megabytes for ocupado?

   Na maioria dos computadores, é possível adicionar mais memória, além da capacidade original. Isto funciona, mas custa caro. Este fato também ignora um dado importante da computação: a maioria da informação que um aplicativo armazena na memória não está sendo usada o tempo inteiro. Como um processador só pode acessar um local da memória por vez, a maior parte da memória RAM não é utilizada.

    Como o espaço de disco rígido é mais barato do que a memória RAM, mover a informação da memória RAM para o disco rígido é uma solução sem custo algum. Esta técnica é conhecida como gerenciamento da memória virtual.

  O armazenamento em disco é apenas um dos tipos de memória que podem ser gerenciados pelo sistema operacional. Também é a memória mais lenta. A seguir, veja uma classificação por velocidade dos tipos de memória em um computador.
  • Memória principal: Está é a memória RAM, medida em mega e  em gigabytes. 
  • Memória secundária: É um tipo de armazenamento magnético rotativo que mantém os aplicativos e dados prontos para serem usados. Também serve como memória RAM virtual gerenciada pelo sistema operacional.

  O sistema operacional deve equacionar as necessidades dos diversos processos com a disponibilidade dos diferentes tipos de memória. Ele pode mover dados em blocos (chamados de páginas) para a memória disponível de acordo com a necessidade dos processos.
  Vamos conhecer agora as ferramentas utilizadas pelo sistema operacional para executar cada uma dessas funções.

Como o sistema operacional gerencia os dispositivos

  O caminho entre o sistema operacional e todo hardware que não está na placa-mãe passa por um programa especial chamado driver. A função principal do driver é funcionar como tradutor entre os sinais elétricos dos subsistemas de hardware e a linguagem de programação de alto nível do sistema operacional e dos aplicativos. Os drivers pegam os dados que o sistema operacional definiu como um arquivo e transforma-os em seqüências de bits. Estes bits são armazenados em locais específicos dos dispositivos de armazenamento ou se transformam em pulsos de laser em uma impressora.

  O funcionamento dos drivers depende do tipo de hardware, mas a maioria dos drivers é executada quando o dispositivo é acionado, eles funcionam de maneira semelhante a qualquer outro processo. O sistema operacional dá prioridade aos drivers para que o recurso do hardware seja liberado e disponibilizado o mais rápido possível.

  Uma razão para que os drivers sejam separados do sistema operacional é para que novas funções sejam adicionadas ao driver (e aos subsistemas de hardware) sem que o sistema operacional seja modificado, recompilado e redistribuído. O desenvolvimento de novos drivers, geralmente realizado ou pago pelo fabricante do subsistema (em vez do desenvolvedor do sistema operacional) melhora as capacidades de entrada/saída de todo o sistema.

  O gerenciamento de entrada/saída está relacionado com o gerenciamento das filas e buffers. Funções de armazenamento especial pegam esses bits de um dispositivo, talvez um teclado ou uma porta USB, e os distribuem para a CPU em uma taxa lenta o suficiente para que sejam absorvidos. Esta função é especialmente importante quando muitos processos estão sendo executados e o processador está sobrecarregado.

  O sistema operacional diz para o buffer que continue coletando informações de entrada do dispositivo. Mas os dados não serão enviados para a CPU enquanto o processo que estiver usando a entrada não for suspenso. Então, quando o processo de obtenção de dados de entrada estiver ativo de novo, o sistema operacional vai dizer para o buffer que ele pode enviar dados. Este processo permite que um teclado ou um modem interajam com usuários externos ou computadores em alta velocidade, mesmo quando a CPU não pode executar informações de entrada destas fontes.

  Gerenciar os recursos do sistema do computador é uma boa parte da função de um sistema operacional e, no caso de sistemas operacionais de tempo real, este pode ser todo o trabalho. Para outros sistemas operacionais, o objetivo é fornecer, de maneira simples e consistente, poder de processamento para aplicativos e usuários.




Postado por: Luana Miranda

Fontes:
http://analistasuportetec.blogspot.com.br/;
http://www.metropoledigital.ufrn.br/aulas/disciplinas/sist_operacional/aula_10.html

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Origem do MS DOS

              Como fazer aplicativos para uma máquina que ainda não existe? Durante o projeto do 8080, em 74 a Intel teve esse pequeno problema, por isso, pensou em montar um emulador para que eles fossem feitos em computadores de grande porte como se estivessem naquele. Mas numa espécie de improviso para montar uma linguagem no próprio 8080, Gary Kildall pegou o microprocessador, um punhado de memória, um drive de 8’’ e um monitor e criou o CP/M (Control Program/Monitor), e com esta pequena receita fez um sucesso entre os fanáticos por eletrônica e fundou a Digital Research para comercializar seu sistema de controle.

              Ao mesmo tempo uma outra empresa desenvolveu o Altair 8800 que foi capa de uma revista de eletrônica lida por Paul Allen, colega de um estudante de economia em Harvard, que após alguns instantes de reflexão, percebeu que a tendência da informática era se popularizar. Seu nome é William Gates III (Bill Gates). Eles começaram a desenvolver aplicativos para o Altair e para o CP/M e fundaram a Microsoft.



              No início da década de 80, a Apple avançava com um apetite voraz no mercado de computadores impulsionada pelo VisiCalc , pois uma planilha eletrônica rodando em um microcomputador de baixo custo era o sonho de consumo das grandes empresas. A IBM sente a liderança ameaçada e resolve reagir com o PC. Mas já era tarde, sua arquitetura já estava liberada. A solução foi assumir o controle do sistema que iria operar o PC.

              "O primeiro passo foi encontrar um sistema operacional e a escolha óbvia era o CP/M, da Digital Research. Por algum motivo, a IBM achava que o CP/M era um produto da Microsoft, mas - vejam só - Bill Gates indicou o caminho certo. Num gesto que ficou famoso, Gary Kildall esqueceu-se de que tinha uma reunião com a IBM e passou a tarde pilotando seu teco-teco. A Big Blue foi recebida pela mulher de Kildall, Dorothy, que se recusou a assinar o termo de confidencialidade e o pessoal da IBM voltou à MS." (Ricardo Rangel, Informática etc)

              E assim, a IBM contratou os serviços da Microsoft para criar um software que controlasse o PC (com o escolhido processador da Intel 8086) sem depender do Interpretador Basic e que pudesse rodar programas prontos. Já haviam outros sistemas operacionais mais simples, tanto que a M$ adquiriu os direitos do QDOS (Quick and Dirty Operacional System), desenvolvido em cima do CP/M, fez modificações e foi rebatizado para MSDOS (Sistema Operacional com Discos Microsoft). Necessitava de pelo menos um drive de disquete onde o sistema era armazenado para ser lido e enviado à memória de onde controlaria a máquina e executaria os programas que ela recebesse.




              Os primeiros programas a rodar no IBM-PC lançado em 81, sem recursos gráficos, era um editor de texto - EasyWrite - e o próprio VisiCalc! Mas o sucesso mesmo veio graças a Mitch Kapor, criador da planilha eletrônica mais famosa da história da informática: a 123, da Lotus. Com isso o PC se consolidou e tirou a liderança da Apple. A M$ tentou comprar a Lotus na época, mas esta se recusou. Uma década depois, ela foi comprada pela IBM por não agüentar a concorrência com a Microsoft.

               Terminado o contrato com a IBM, a Microsoft propôs a todos os fabricantes de PC um valor irrisório pelo uso do MSDOS em suas máquinas saídas de fábrica, transformando-o em padrão, deixando em segundo lugar o PCDOS, da IBM, criado depois do fim do acordo entre eles. Novas versões foram surgindo a medida que o PC evoluia.


Fonte: http://boadica2.blogspot.com.br/2007/04/histria-do-ms-dos.html

Postado por: ADRIANA PEREIRA