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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pra não dizer que não falamos dele...


Que tal conhecermos um pouco o criador do DOS?


    Tim Paterson é um programador americano nascido em 1956. Estudou em Seattle (EUA), tendo se formado em Ciência da Computação na University of Washington, em junho de 1978.Em 1980, Paterson trabalhava para aSeattle Computer Products.
     
     Foi nessa época que ele começou a desenvolver o DOS e batizando-o de QDOS (Quick and Dirty Operating System, ou "Sistema Operacional Rápido e Sujo").

     
     O sistema era basicamente uma cópia do CP/M feito para uma placa S-100 8086. Em julho de 1980 a versão 0.10 do QDOS (na época rebatizado para 86 DOS) estava completa e em dezembro do mesmo ano a Microsoft comprou o sistema e o renomeou para MS-DOS.
    
Paterson saiu da Seattle Computer Products em 1981 e foi para a Microsoft, onde ficou até 1982. 
Depois disso, criou sua própria empresa, a Falcon Technology, que foi comprada em 1986 por Bill Gates.





Postado por: Diego Bezzi

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pros Amigos do Linux


Comparação entre MS-DOS e Linux



        

    

Essa é pros amigos do blog do Linux!
MS-DOS e Linux têm muito em comum, principalmente porque MS-DOS copiado muitas idéias de UNIX. No entanto, existem algumas diferenças fundamentais, incluindo:
  1. Linux é um sistema multiusuário de pleno direito, sistema operacional multitarefa, enquanto MS-DOS é um único usuário, sistema operacional monotarefa.   
  2. MS-DOS não tem built-in conceitos de segurança, tais como arquivo de propriedade e permissões , que são fundamentais para o Linux.
  3.  Linux tem um sistema de arquivos do tipo árvore invertida, em que todos os diretórios e arquivos do ramo um único diretório, ou seja, o diretório raiz , e seus subdiretórios. MS-DOS pode ter múltiplas, diretórios raiz independentes, tais como A:, C:, D:, etc 
  4. Linux utiliza barras "/" para separar os diretórios, enquanto que o MS-DOS usa barras invertidas "\" para a mesma finalidade.
  5. Linux nomes de arquivos podem conter até 255 caracteres. MS-DOS nomes de arquivos estão limitados a um período de oito caracteres mais um de três caracteres de extensão e têm restrições de caracteres permitidos. Além disso, nomes de arquivos são case-sensitive em Linux, enquanto que eles não estão no MS-DOS.
  6.  Linux tem um comando muito conjunto mais rico do que o MS-DOS, com um número muito maior de comandos e comandos individuais com maior poder, flexibilidade e facilidade de uso. Os comandos são case-sensitive em Linux, mas eles não estão em MS-DOS. 
  7. Apesar de Linux e MS-DOS ambos têm tubos e de entrada / saída de redirecionamento , os tubos de MS-DOS usar um completamente diferente - implementação - e inferior.
  8. MS-DOS não é suficientemente flexível e eficiente para servir como base para uma alta qualidade, de uso geral GUI (e, portanto, teve de ser abandonado pela Microsoft). Em nítido contraste, o Linux é uma excelente base para uma GUI (e é usado como base para o X Window System , que é extremamente configurável e cujo já excelente desempenho continua a melhorar).



Postado por: Diego Bezzi

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Inicialização do Dos

COMO FUNCIONA O MS-DOS


O DOS é responsável por serviços gerais de manutenção e organização
em uma estrutura informatizada, sendo sua principal tarefa, habilitar a máquina
para que possamos trabalhar com ela.

O DOS é composto de vários arquivos de programas (comandos) sendo que
cada comando tem a sua função dentro do BIT-SISTEMA. Porém o arquivo mais
importante do BIT-SISTEMA é o COMMAND. COM, que é responsável pela
preparação lógica da máquina para trabalhar ou seja, é ela quem avisa aos
componentes internos da máquina que o usuário deseja fazer algum serviço e exige
sua participação.

O processo de ligamento da máquina se chama BOOT ou “carga do sistema
operacional” e deve sempre se ter um disco (HD) com DOS se desejar usar um
computador e também um disquete de boot para qualquer eventualidade com o seu
HD. “COMPUTADOR SEM SISTEMA E EQUIVALENTE A UM CARRO SEM
COMBUSTÍVEL” .


        COMO FUNCIONA A CARGA DO SISTEMA NO COMPUTADOR



Ao se ligar o equipamento, existe um programa na memória ROM chamado
BIOS Basic Input Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída que ordena
ao computador a buscar no drive principal (HD-HARD DISK OU DRIVE A) o sistema
operacional (COMMAND.COM), ao encontra-lo, ira fazer a BOOT e a máquina
estará apta a trabalhar, caso contrario dará a mensagem “DISCO SEM SISTEMA”-
“Non System Disk or Disk Error”.

Apos o COMMAND.COM, a máquina localiza o arquivo de configuração de
sistemas (CONFIG.SYS), que determina os limites da máquina com relação à
abertura de arquivos, memória para teclado (buffers) etc...

Configurado o sistema, tentará localizar o arquivo AUTOEXEC.BAT que
executara automaticamente todos os comandos encontrados.

Todos os processos acima descritos são executados automaticamente, bastando
para isso que se tenha o DOS no drive principal.

COMMAND OU CMD, na barra de tarefas do Windows é o atalho do MSDOS.

TIPOS DE COMANDOS


Existem dois tipos básicos de comandos no DOS:

INTERNOS: São carregados para a memória juntos com o COMMAND.COM e não
estão discriminados separadamente como arquivos em disco.

EXTERNOS: São comandos que para serem executados, deverão ser gravados em
disquete, caso contrário não é possível a sua utilização.

O Sistema Operacional DOS reconhece os drives de unidades de armazenamento de discos flexíveis ( disquetes ) pelas letras A e B e os drives de unidade de armazenamento de disco rígido ( winchesters ) pela letra C e D, todas seguidas de dois pontos ( : ). O mais comum é o PC com uma unidade de armazenamento de disco flexível ( A: ) e uma unidade de armazenamento de disco rígido ( C: ). O DOS costuma ser ativado ( BOOTADO ) a partir do disco rígido e começa a funcionar mostrando o sinal C:\> na tela.


Chamado de aviso de ou prontidão, esse aviso indica que o DOS está pronto para receber ordens do usuário ( daí o nome "prompt", pronto do inglês ) e que o drive C é considerado o drive principal ou corrente, onde se farão as leituras e gravações, se nada for especificado em contrário. O usuário pode mudar o drive principal, digitando a sua letra seguida de dois pontos e teclar ENTER ( A:[ENTER], por exemplo ).

Tudo o que for digitado no teclado e aparecer na tela após o aviso de comando será entendido como uma instrução a ser executada pelo DOS. As eventuais respostas do PC àquele comando sairão nas linhas seguintes da tela. Encerradas as saídas, o aviso de comando abrirá nova linha para que o usuário digite novo comando. Assim a operação com o DOS será uma seqüência de comandos e suas respostas.


Como se faz com as pastas de escritório, o DOS identifica os arquivos por nomes arbitrários escolhidos pelo usuário, como SMART, CLIPPER, DELPHI, etc. Estes nomes arbitrários podem ser complementados por uma extensão procedida por um ponto como SMART.DOC, CLIPPER.PRG, DELPHI.DPR, etc. Quanto às restrições estes nomes podem ter de 1 a 8 caracteres, um ponto e uma extensão de 3 caracteres no máximo ( Não é obrigatória ), ambos não podendo ter caracteres especiais como espaço, vírgula, barras invertidas, pontos, e caracteres como: *, ?. Os programas aplicativos costumam criar extensões padrão dos arquivos para que, com isso o usuário reconheça qual o aplicativo deu origem a este arquivo.

* .TXT Arquivo contendo texto
* .DOC Arquivos do processador de texto Word for Windows
* .SYS Arquivo do sistema operacional
* .COM Arquivo executável
* .EXE Arquivo executável
* .BAK Arquivo de segurança ( Backup )
* .BAT Arquivo de lote
* .DBF Arquivo de banco de dados Dbase
* .WKI Arquivo de planilha eletrônica Lotus 1-2-3
* .XLS Arquivo de planilha eletrônica Excel, etc.


FONTES:
http://www.mcbottaro.com.br/apostilas/info/Apostila%20Info%20IV%20DOS.pdf
http://www.nbz.com.br/cursos/etapa4/Dos/apodos.htm

Postado por: Luana Miranda

terça-feira, 6 de novembro de 2012

HIistória do MS-DOS


HISTÓRIA DO MS-DOS

O primeiro computador pessoal foi o Altair, produzido em 1975 por uma companhia chamada MITS, de Albuquerque, Novo México, EUA. Ele era baseado no microprocessador 8080, de oito bits, fabricado pela Intel, e tinha 256 bytes de memória. O Altair, não tinha teclado, nem vídeo, muito menos discos ou fitas, mas seu preço muito baixo, em torno de 400 dólares, transformou-o num cult para eletrônicos amadores, que cresceram montando kits de rádio e televisões vendidos em bancas de jornal. Um jovem chamado Bill Gates escreveu uma versão BASIC para o Altair, que obteve um sucesso modesto junto aos usuários do microcomputador. Mais tarde este programa veio a fazer de Gates um bilionário.

Em poucos anos muitas empresas começaram a produzir micro computadores baseados no chip 8080. Em quase todas essas máquinas, rodava um sistema operacional chamado CP/M, produzido por uma pequena empresa da Califórnia, a Digital Research. Todos os computadores pessoais (chamados microcomputadores) projetados de 1975 até o início da década de 80 nada mais eram do que brinquedos comprados e utilizados fundamentalmente pelas pessoas que tinham a eletrônica como hobby.

A IBM PC

No início dos anos 80, a IBM, que então dominava a indústria de computadores, decidiu entrar no negócio da computação pessoal. No entanto, como ela custou a tomar uma decisão sobre o assunto, já era tarde para desenvolver um projeto próprio. Por conta disso, seus executivos decidiram fazer algo que não era usual para a normalmente cautelosa e burocrática IBM. Enviaram um de seus gerentes, Philip Estridge, para Boca Raton, na Flórida, com uma mala cheia de dinheiro, com a recomendação de não voltar de Nova Iorque sem um projeto de computador pessoal no bolso.

Estridge percebeu logo que a única maneira de se produzir rapidamente um computador pessoal era utilizando componentes-padrão, em vez dos projetados internamente, pela própria IBM, como ela sempre fazia. Nesta época, a Intel já tinha produzido dois sucessores para o 8080, o 8086, de 16 bits, e o 8088, uma versão do 8086, com barramento de 8 bits. Estridge escolheu, pois os chips que davam suporte a esse processador eram muito mais baratos que o dos 8086. Esta decisão baseou-se no fato de o preço de venda da máquina ser o ponto de maior importância no projeto.

Além de não ter interesse em construir ela própria os chips para equipar seu computador pessoal, a IBM estava muito menos interessada em escrever um software para ele. Seus executivos sabiam que o BASIC era muito popular entre os usuários de computadores pessoais, de modo que eles foram consultar Bill Gates, que nesta época já tinha fundado uma nova empresa, chamada Microsoft, a fim de licenciar o interpretador BASIC para ser usado no IBM-PC. Pediram também que Gates desenvolvesse um sistema operacional para a nova máquina.

A Microsoft, porém, estava dedicada ao projeto de vender o UNIX, sob licença de Bell Labs (AT & T). Ocorre que o UNIX originário do mundo dos minicomputadores, precisava de 100Kb de memória só para o sistema operacional e também de um disco rígido. A máquina da IBM tinha um total de 64k de memória e não era equipada com disco rígido. Em função disso, Gates sugeriu que a IBM usasse o CP/M – 86, desenvolvido pela Digital Research. A IBM consultou a Digital Research, que respondeu que o desenvolvimento dos CP/M – 86 estava atrasado em relação ao cronograma original, e a IBM não podia esperar. 

A Microsoft foi então mais uma vez procurada, desta vez consultada sobre a possibilidade de escrever um sistema operacional com as mesmas características do CP/M – 86. Os projetos de Gates o impediram de assumir a empreitada e realizá-la no prazo exigido pela IBM. Ele, porém, sabia que uma empresa vizinha da Microsoft, a Seattle Computer Products, havia desenvolvido um sistema operacional CP/M – like, denominado 86 – DOS , para testar as placas de memória que ela produzia e vendia. A Microsoft então comprou o 86 – DOS, e em abril de 1981, contratou seu projetista, Tim Paterson, para torná-lo ainda menor. Eles mudaram o nome do sistema para MS-DOS (Micro Soft – Disk Operating System), entregando-o a IBM dentro do prazo contratado. Quando o IBM PC foi anunciado com pompa de circunstância em agosto de 1981, o MS-DOS estava lá junto com ele.

Na versão da IBM e de muitos outros fabricantes, a maior virtude do MS-DOS era a de permitir que softwares desenvolvidos para CP/M, que rodavam no processador 8080 (o 8088 era compatível com o 8080 e podia rodar a maioria dos seus programas com pouquíssimas modificações), rodassem também sob o MS-DOS. Ninguém poderia imaginar que 10 anos depois este pequeno sistema, que surgiu no mercado quase que por acidente, pudesse estar controlando o funcionamento de 50 milhões de computadores espalhados pelo mundo inteiro.

Além do mais, ninguém, nem mesmo a IBM, tinha a menor ideia do sucesso que o IBM PC iria alcançar. A IBM imaginava inicialmente que ele seria usado para jogos. Basta ver que a frequência de 4,77MHz do seu clock, foi escolhida em função da compatibilidade com a usada nos sistemas de televisão americanas, de maneira a permitir que as pessoas usassem seus próprios aparelhos de TV com vídeo em vez de monitores específicos. O PC também vinha equipado com hardware para controlar aparelhos de gravação/reprodução de fitas cassete, que poderiam ser usadas como meio de armazenamento, e joysticks. Nenhum destes dois dispositivos, teve muito uso, em virtude da inexistência de softwares para eles.

Provavelmente a melhor coisa que a IBM fez, foi tornar o PC um sistema aberto. O projeto completo, inclusive as listagem da ROM e os diagramas elétricos foram descrito em detalhes em um livro que estava disponível em todos os pontos de venda dos PCs. Isto fez com que fosse possível usar no PC tanto produtos de Hardware quanto de Software produzidos por terceiros, a exemplo do que foi feito por milhares de fabricantes no mundo inteiro.

De fato, com os diagramas de circuitos disponíveis, e a máquina sendo composta exclusivamente por componentes não dedicados, que podiam ser comprados em qualquer loja de eletrônica, muitas empresas passaram a construir e a vender cópias do PC, conhecida como clones, entrando em competição direta com a própria IBM. Foi devido a esta enorma carga de enrgia e criatividade que o PC teve tanto sucesso, e, a reboque dele, o MS-DOS.

É interessante dizer alguma coisa sobre o hardware do PC. Apesar do 8088 dispor de um espaço de endereçamento de 1Mb, a IBM resolveu alocar os primeiros 640k deste espaço para RAM, e o resto para as roms, placas de vídeo e outras coisas. Como consequência, o MS-DOS, foi projetado para suportar programas com tamanho máximo de 640k. Em um primeiro momento, isto não era problema, uma vez que as máquinas só tinham 64 kb de RAM, mas a incapacidade do MS-DOS em rodar programas com mais de 640k , tornou-se um problema sério. E este problema está ajudando na sua quase extinção.

Outra característica importante do IBM PC é o fato de ele não dispor de qualquer tipo de proteção por hardware. Os programas são livres para passar por cima do sistema operacional e acessar diretamente o hardware, usualmente com o intuito de obter uma performance melhor. Este estilo de programação resultou em um grande número de programas mal escritos e sem características que permitissem sua portabilidade. Tais programas constituiram-se numa assombração constante para seus criadores, que não raro os recebem de volta.


Fontes: http://www.angelfire.com/co/eltonsanders/socap9.html

Portado por: Luana Miranda